A JUSTIÇA está sendo feita


O SINPROESEMMA – maior sindicato do Estado do Maranhão - tem-se feito presente e atuante na regional de Barra do Corda.
Sempre acreditando que a única luta que se perde é a que se abandona, vem aguerrido em muitas frentes a fim de garantir direitos e reconhecer deveres dos atores sociais e, para isso, se vale de muitos instrumentos de luta. Sabe que a educação é a base de tudo. Que não basta ensinar pais e alunos sobre o protagonismo social e humanístico, tem que ensinar a muitos ensinadores. Para, faz uso da formação sindical.
Mas hoje, este grande sindicato vem destacar uma de suas frentes – a jurídica -, inclusive, uma ferramenta utilizada quando o diálogo, a mobilização e os prazos e os acordos de negociação não são respeitados pelo empregador.
Não é só a sociedade que naturalizou que a corrupção não tem jeito; que não tem como fazer justiça com aqueles detentores do poder; que lutar contra as elites é remar contra a maré, é dar murro em ponta de faca, é enxugar gelo. E são tantas expressões do imaginário coletivo usadas para consolidar verdades culturais que levaria tempo para registrar aqui. Pois bem, como foi dito, não é sociedade que naturalizou e internalizou o mal, a injustiça, grande parte de nosso professorado também. Talvez por essa classe ser formadora de gerações e de conhecimento , que há uma cultura cristalizada de que o lado forte é o lado do mal e quem é detentor do mal é que tem o poder. E talvez seja por isso que tantos queiram chegar ao poder para fazer o mal. Afinal o sonho do oprimido é ser opressor, já dizia Darcy Ribeiro. E seja porque muitos queiram trilhar esse mal caminho cultural que, com certa razão, o mal prevaleça.
Pois bem, todo esse preâmbulo, vem mesmo com esse cunho didático de informar e ensinar com os fatos, as vivências e as evidências para reconhecer aos pés da máxima de que “a impunidade só se perpetua onde o mal prevalece”. E nada melhor do que os fatos, já que os mesmos por si só, dispensam versões, para exemplificar. E aqui, passamos citar, casos em que a justiça do nosso republicano país é para todos como nos faz acreditar nossa constituição cidadanã de 1988:
• Professora Lindalva Cavalcante conseguiu na justiça retornar a sua escola de origem Deusdidith Cortez Vieira depois de cerca de dois anos na justiça e ser reintegrada aos seus vencimentos anteriores. A mesma pensou, por vezes, em desistir. Mas como boa brasileira resistiu e foi vitoriosa. O sentimento deste sindicato é de dever cumprido.
• Ana Reis Vieira de Sousa que, assim como muitos outros professores, ingressou na rede com o magistério e nunca teve seu salario regularizado como graduada. Os cálculos de seus proventos de vencimento base eram feitos como se fosse ainda portadora do magistério. Mas para fazer valer a lei, a Justiça de Barra do Corda dá ganho de causa e mais uma vitória é registrada para o cômputo de nossas lutas.
Embora a justiça brasileira seja morosa, é preciso ainda acreditar que a justiça é para todos. Muito embora, só tenha acesso essa justiça quem vai buscá-la. Aqui gostaria, em público, dar os créditos ao nosso assessor jurídico Dr. José Maria de Aquino Júnior por ser um jurista que acredita nas pessoas e no sistema jurídico brasileiro. Avante! Todos os trabalhadores do mundo unidos, Karl Max.