Jenipapo à Iminência Paralisação

Jenipapo do Vieiras à Iminência de uma Paralisação

 

          Na última quinta-feira(28/01), por solicitação deste núcleo, na pessoa da coordenadora-geral Andreia Almeida, a delegacia de Barra do Corda foi convocada para uma assembleia-geral com os profissionais da educação de Jenipapo dos Vieiras.

 

          Mesmo num dia de forte chuva, esta delegacia seguiu para este município. Os membros da equipe foram Jaile Lopes, Diego Santiago, Dr. Aquino e o grande veterano Gonçalo de Moraes. Chegando lá, foram muito bem recepcionados pela diretoria e pela categoria de Jenipapo. Todos os membros da delegacia regional tiveram suas falas, as quais alinhadas em prol daqueles professores tão sofridos e fustigados pelo abuso de poder e pela indiferença do sofrimento da classe. Um poder constituído e outorgado pelo povo de Jenipapo para desenvolver a cidade, mas que o governante optou por trucidar uma categoria que vive humilhada, esquecida e de esperança praticamente morta de dias melhores. Uma categoria que vem buscando diálogo com o governo e que até hoje não foi sequer recebida pelo executivo. Uma categoria que entende que se o executivo não quer ver e atender o sindicato, isso significa que não quer ver nem atender nenhum professor.

 

          A diretoria do núcleo coleciona ofícios não respondidos do executivo. Visitas frequentes são feitas à SEMED, Oziel e Albertina recebem com sorrisos e palavras que só são palavras. Palavras que tem valor sim de vazio, de ingerência, de falta de autonomia. Cansados de tantos descalabros, depois de apresentadas as pautas de reivindicações, as idas às rádios e até mesmo a promotoria, a categoria entendeu por unanimidade que dentre as duas propostas: 1 -Permanecer como estar e deixar que as coisas se resolvam no tempo e na vontade do executivo; 2- Deflagrar uma paralisação no início do ano letivo até o executivo sentar com o sindicato e apresentar um conjunto de soluções para o impasse dos educadores; que o caminho é a paralisação. Lamentavelmente, a comunidade daquele município está à mercê da vontade de uma única pessoa: o prefeito.

Fonte: sinproesemma